Pesquisa alerta dos riscos do consumo de refrigerante e bebidas açucaradas
Que refrigerante faz mal para a sua saúde a gente sabe.
O que talvez nós nem desconfiemos é que a bebida prejudica o cálcio dos nossos ossos favorecendo a osteoporose.
Um grupo de pesquisadores da Tufts University descobriu que mulheres que bebiam três copos de refrigerante por semana tinham uma perda óssea média de 4% (em regiões como os quadris), a mais que o grupo de mulheres que ingeriam outro tipo de bebida.
Os refrigerantes de cola contém ácido fosfórico aromatizante. Segundo o autor principal do estudo, Kathleen Tucker, a substância causa maior acidez no sangue, o corpo então usa o cálcio dos ossos para neutralizar o ácido no organismo.
Infelizmente não para por aí. Estudos em Harvard também apontaram que ingerir uma bebida açucarada por dia aumenta 20% o risco de um homem ter um enfarte durante um período de 22 anos. O risco se intensificou com o aumento das bebidas doces consumidas.
Outro fator negativo relacionado à ingestão de refrigerantes é a doença hepática gordurosa. Mesmo que a pessoa não ganhe peso, o refrigerante açucarado pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular - especialmente para as mulheres.
Após uma pesquisa, mulheres que ingeriram bebidas adoçadas com açúcar estavam mais propensas a desenvolver níveis elevados de triglicéridos - gordura no sangue. Pesquisadores descobriram que as mulheres que consumiam pelo menos duas porções de refrigerante por semana eram quatro vezes mais suscetíveis a ter altos níveis de triglicéridos.
Esta gordura passa a envolver os órgãos, como o fígado, o que pode contribuir para risco elevado de doença cardíaca coronária, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.
O refrigerante é ainda veneno para pessoas com diabetes tipo 2. E quem não tem pode contrair se exagerar na dose. Um estudo com 90 mil mulheres mostrou que as que ingeriam uma ou mais bebidas açucaradas (como refrigerante ou sumo) foram duas vezes mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2. As bebidas doces aumentam o nível de glicemia de jejum e resistência à insulina.
fonte: Natália Farah - Foto: Shutterstock
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