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RELAXAMENTO EXCESSIVO TAMBÉM LEVA A ADOECER (TROVISCA)

05-02-2014

 

Se o stress é nocivo ao nosso organismo, então, não seria melhor se pudéssemos viver sempre relaxados? Não é bem assim. O relaxamento excessivo também prejudica a nossa saúde, pelo facto dele se transformar em outro tipo de stress.

 

Os exemplos que me ocorrem são a falta de exercício físico e a obesidade. A obesidade sobrecarrega de forma nociva o nosso organismo. Ela, até certo ponto, acarreta o aumento do tónus parassimpático. De facto, a obesidade progressiva leva a um forte stress, provocando sintomas como a falta de ar, ou estado permanente de cansaço, entre outros sintomas. Em outras palavras, o estado de relaxamento, mesmo com pouca sobrecarga, pode evoluir rapidamente para o estado no qual o tônus simpático prevalece, provocando doenças.

 

O aumento de linfócitos, devido ao relaxamento excessivo, torna a constituição física do individuo muito sensível, chegando ao ponto em que um pequeno stress pode provocar sintomas alérgicos, como urticárias. Além do mais, há casos em que o relaxamento excessivo promove a vasodilatação pela ação do sistema nervoso parassimpático, provocando edema, que pode ser um distúrbio circulatório.

 

A maior quantidade de linfócitos produzida pelo relaxamento não garante que o individuo não adoeça. O cancro e as doenças do tecido conjuntivo geralmente ocorrem devido ao aumento do tônus simpático. Porém, há casos raros de incidência dessas doenças nas pessoas com a maior quantidade de linfócitos. Mais ou menos 20% dos pacientes tem constituição parassimpática. Nesses casos, além de regular a alimentação, é preciso estimular o sistema nervoso, induzindo o individuo a uma vida mais dinâmica e à prática de exercícios.


fonte: TROVISCA

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