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APERFEIÇOANDO AS TERAPIAS MODERNAS: TERAPIAS ALTERNATIVAS E COMPLEMENTARES AUMENTAM OPÇÕES TERAPÊUTICAS (TROVISCA)

19-03-2014

 

Ultimamente, parece-me que uma parte dos médicos clínicos está a tentar reconsiderar as terapias médicas a partir de um ponto de vista diferente daquele da medicina moderna. As suas tentativas estão a ser difundidas aos poucos. Por exemplo, está aumentar o número de sociedades científicas de medicinas alternativas e complementares.

 

Acredito que por trás desse fenómeno há uma realidade em que as pessoas estão a procurar alternativas para as limitações da medicina ocidental. Na medicina ocidental, quando os medicamentos são eficientes, apresentam rápidos e pronunciados resultados, mas ao mesmo tempo provocam fortes efeitos colaterais que estão a fazer muitos pacientes sofrerem. Talvez eles estejam a optar pelos tratamentos naturais, alternativos ou complementares em busca de um tratamento sem efeitos secundários, ou, quando existentes, que sejam discretos. Como exemplos, posso citar a naturopatia, a medicina tradicional chinesa de fitoterapia, acupuntura e moxabustão, aromaterapia, homeopatia, entre outras.

 

Todas são terapias que estimulam lentamente a resposta biológica para promover a cura através do reforço da imunidade, da melhora da circulação ou da excreção. A medicina ocidental atua diretamente sobre as doenças, enquanto a medicina complementar aproveita a resposta biológica, com atuação gradual.

 

Esse tipo de cura parece-se com a cura observada quando o nosso corpo se recupera naturalmente de doenças ou ferimentos. Nesse sentido também acredito que as medicinas alternativas e complementares são as áreas médicas que darão um salto muito grande no futuro.

 

Certamente, a medicina ocidental, que tem criado as terapias modernas, não deve ser rejeitada totalmente. O desenvolvimento da medicina ocidental possibilitou observações e experiências precisas. Além disso, a maior parte das doenças infeciosas foi superada graças à medicina ocidental.

 

O papel que a medicina ocidental tem desempenhado é muito grande. Por outro lado, como resultado de ter avançado cegamente numa abordagem apenas analítica das doenças, a medicina ocidental criou um ponto fraco no sentido de se ter tornado incapaz de compreender a saúde como um todo. Graças ao desenvolvimento da medicina analítica e da ciência farmacêutica, surgiram medicamentos potentes com efeitos formidáveis para atuar diretamente sobre determinados aspetos da patologia. No entanto, os médicos não levam mais em consideração se esses efeitos realmente têm o objetivo de curar a doença ou de promover a saúde física como um todo.

           

Tomemos como exemplo os anticancerígenos. A sua administração realmente diminui o tamanho do carcinoma. A diminuição do tamanho do carcinoma, porém, significa a cura do mesmo? Não. Devemos dizer que estamos curados somente quando recuperarmos uma vida saudável. Mesmo com a diminuição do cancro, se os efeitos colaterais trouxerem o colapso sistémico do nosso corpo e tivermos que passar os dias em sofrimento, será que podemos dizer que foi uma boa terapia? Aí está o limite encontrado pela medicina ocidental, por ter avançado na direção errada.

           

Observando os pacientes com cancro, sinto que as terapias contra o cancro estão a passar por um período de transição. A maioria desses pacientes recorre primeiramente à medicina ocidental. E, depois de fazer tudo que está ao alcance dela, começam a procurar e experimentar as terapias não convencionais. Não chegaram ainda ao ponto de escolher uma delas (medicina ocidental e medicina não convencional) desde o início, como alternativas equivalentes.

           

Muitos dos pacientes que recorrem a nós estão com o vigor físico totalmente consumido pelos medicamentos ocidentais. É um facto muito infeliz. Ou seja, eles só procuram as terapias não convencionais quando são sentenciados pela medicina ocidental como sem possibilidade de cura.

           

Como já disse anteriormente, as terapias não convencionais aproveitam a resposta biológica para levar a pessoa lentamente à cura. Portanto, se ela não tiver alguma reserva de força vital para que a resposta biológica funcione normalmente, fica difícil levar à cura. Há muitos pacientes que pensamos que talvez pudessem ter se recuperado rapidamente e completamente se tivessem tentado essas terapias mais cedo. Quando os pacientes que chegam às nossas mãos totalmente consumidos, as práticas das terapias naturais e alternativas não podem fazer muito mais do que diminuir um pouco o seu sofrimento ou prolongar um pouco a vida que lhes resta.

           

Dessa forma, gostaria que mais gente tivesse sempre em mente que há alternativas além da medicina ocidental no caso de pacientes com doenças agudas e pelas terapias não convencionais, que aumentam o nosso potencial de auto-cura, quando se trata de doenças crónicas que precisam de tratamento prolongado.

 


fonte: Trovisca

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