É engraçado que muitas pessoas passam mais tempo a olharem-se ao espelho do que propriamente a tentar fazer algo pela sua estética e, principalmente, pela sua saúde. Prova disso são os inúmeros erros que muitas vezes cometemos na nossa nutrição sem nem ao menos sabermos o que estamos a fazer de errado!
Muitas vezes o problema é que simplesmente acreditamos em tudo o que ouvimos das outras pessoas que não são sequer especialistas, o que obviamente é um tremendo erro, mas tem ocorrido com maior frequência agora que a Internet é tão popular. Outro erro é quando as pessoas se automedicam, tomando suplementos vitamínicos por conta própria, sem conhecerem os riscos envolvidos. E um terceiro erro dentro dos muitos que existem é ignorar o impacto negativo que a alimentação em restaurantes do tipo fast-food possui para o corpo.
1. DEITAR FORA A GEMA DO OVO
Devido ao colesterol presente no ovo, muitas pessoas deixaram de consumir este alimento tão rico e completo para a nossa saúde. Porém, estudos mostram que o colesterol presente nos ovos não aumentam o colesterol do seu sangue e nem aumentam o risco de doenças cardíacas. Os ovos são ricos em vitaminas, minerais, proteínas de qualidade, gorduras saudáveis e diversos nutrientes muito importantes para a saúde dos olhos e do cérebro. E a maioria desses nutrientes está presente na gema do ovo. A clara possui somente proteína. Portanto, não deite fora a gema e consuma o ovo na sua totalidade.
2. PENSAR QUE TUDO O QUE IMPORTA SÃO AS CALORIAS
Existe um grande equívoco de que tudo o que importa são as calorias dos alimentos. Claro que as calorias são importantes, afinal, elas são a energia que temos e expandimos. Mas elas estão longe de ser a coisa mais importante. A verdade é que diferentes comidas e macronutrientes passam por diferentes caminhos metabólicos e podem afetar a fome e as hormonas de maneiras distintas. Mesmo que o controlo calórico funcione para algumas pessoas, a maioria falha quando esse é o assunto. Para algumas pessoas é muito melhor e mais fácil focar nas comidas certas e nos macronutrientes adequados, otimizando a sua fome e as suas hormonas para que eles favoreçam a perda de peso. Comer menos açúcares e carboidratos e consumir mais proteínas e gorduras pode fazer você perder peso sem contar uma caloria sequer.
3. CORTAR O SÓDIO
Todos nós sabemos que não podemos consumir sódio em excesso na nossa alimentação. No entanto, a quantidade adequada de sódio irá manter a nossa pressão baixa. Porém, não podemos cortar o sódio definitivamente da dieta. Reduzi-lo em demasia pode levar a efeitos adversos como a resistência à insulina, o colesterol alto e triglicerídeos. A maior fonte de sódio são os alimentos processados. Se você já os está a evitar, não tem problema em colocar um pouquinho de sal nas suas receitas.
4. COMER MUITAS REFEIÇÕES
Muitas pessoas acham que devemos comer de 6 a 7 refeições por dia. Porém não é a quantidade de vezes que você come no dia e sim o quanto você come que importa. Você não deve comer de X em X horas. Alimentar-se não se deve tornar numa obrigação! Devemos comer quando sentimos fome e em quantidades adequadas para o nosso corpo. Testes controlados com um grupo de pessoas que consumia diversas refeições pequenas e com um grupo de pessoas que comia poucas refeições mas em boa quantidade mostram que os do segundo grupo tem resultados mais satisfatórios em relação à saúde. O nosso corpo é equipado para aguentar períodos curtos de fome. Portanto, coma com qualidade.
5. NÃO LER OS RÓTULOS
A maioria das empresas do ramo alimentício utilizam imensas técnicas para nos enganar. Elas tendem a colocar informações “mascaradas” no seus rótulos, convencendo-o a comprar esses alimentos. As informações são mascaradas pois eles trocam o nome de diversos produtos maus para a sua saúde por nomes que parecem ser de algo bom. Assim, você compra o produto a pensar que ele é saudável e de boa qualidade e, na verdade, ele é cheio de péssimos componentes. Como a maioria das pessoas não tem o hábito de ler os rótulos, eles conseguem esconder essas informações e até colocar algumas em destaque como “contém cereais integrais” ou “contém Omega-3”. Mas adicionar pequenas quantidades de coisas saudáveis num produto que não é saudável, não resolve o problema. Colocar Omega3 num produto não irá desfazer o facto de que esse mesmo produto contém quilos de açúcar. Portanto, independente do alimento – saudável ou não – é sempre muito importante ler os rótulos e saber o que se está a consumir.
6. COMER FARINHA BRANCA
A farinha branca é habitualmente dita como saudável. O problema dessa farinha é o processo de refinação pelo qual os grãos passam para ficarem fininhos. Isso faz com que os grãos sejam digeridos rapidamente e podem levar o sangue a ter picos de açúcar muito rapidamente. Além disso o trigo contém grandes quantidades de glúten, uma proteína à qual muitas pessoas são sensíveis. Portanto, o consumo de farinha branca deve ser evitado ao máximo. Caso você precise de farinha de trigo branca, substitua por uma integral ou por outra farinha como a de arroz e a de amêndoas.
7. NÃO FOCAR EM COMIDAS "DE VERDADE"
Comer de maneira saudável deve ser simples. Os nossos ancestrais alimentavam-se só do que a natureza lhes fornecia. A indústria alimentícia é uma invenção do homem moderno e que trouxe mais malefícios do que benefícios. Múltiplos estudos observaram as sociedades que utilizam comida natural como a sua base alimentícia, e tais estudos identificaram que essas sociedades possuem menos pessoas doentes e um baixíssimo nível de obesos e diabéticos. Lembre-se: quanto mais natural for, melhor.
8. NÃO COMER PROTEÍNA SUFICIENTE
Estudos mostram que um alto consumo de proteína pode ser benéfico para a composição do nosso corpo, especialmente para as pessoas que são fisicamente ativas. A proteína também é o macronutriente que mais dá saciedade para o ser humano, e o seu corpo expande bastante calorias quando a metaboliza. Por isso, adicionar proteína na sua dieta pode ajudar-lo a perder peso sem você fazer esforço algum.
9. TER RECEIO DE CONSUMIR GORDURAS
Nos anos 60 e 70, muitos cientistas acreditavam que a gordura saturada levava a diversos problemas cardíacos. Desde então, múltiplos estudos demonstraram que uma dieta pobre em gordura não funciona. Ela não leva a perda de peso ou a uma diminuição do risco de doenças cardíacas. Estudos mostram que as gorduras saturadas, na verdade, não levam a nenhum desenvolvimento de doenças. Elas aumentam o HDL (bom colesterol) e mudam o LDL (mau colesterol) para um tipo benigno. Portanto, não se deve evitar as gorduras saturadas mas sim gorduras trans como por exemplo as oriundas de óleos vegetais. Assim sendo, nada de evitar consumir alimentos ricos em gorduras saturadas naturalmente como ovos e óleo de coco.
fonte: Adaptado de: "Medictando"
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