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O 5G É SEGURO? A VERDADE QUE VOCÊ PRECISA SABER

09-01-2020

 

 

Se você é um entusiasta da tecnologia, então você já pode comemorar. O 5G está prestes a ser lançado.

 

 

A Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos e as empresas de telecomunicações destacam a tecnologia 5G como um grande avanço, porque ela, de fato, melhorará significativamente a comunicação sem fio.

 

 

Alguns especialistas afirmam que isso estimulará a inovação e a criação de empregos.

 

 

Para quem ainda não conhece, ou quem nunca ouviu falar, o 5G representa a quinta geração de telemóveis.

 

 

Atualmente, os telemóveis 4G (o que a maioria das pessoas tem agora) são um fluxo de dados de 2 gigahertz (GHz). Já um telemóvel 5G, por outro lado, usa ondas milimétricas que vão até 90 gigahertz (GHz).

 

 

E os benefícios são óbvios: Mais rapidez, menor tempo de atraso (entre o toque num link e o carregamento da página), maior suporte para conexões.

 

 

Isso significa que outros aparelhos, além de telefones, laptops e tablets, podem ter uma conexão com a Internet, como fogões, frigoríficos e fechaduras.

 

 

A intenção é tornar a vida mais fácil criando essa rede interconectada de objetos (Internet das Coisas – IoT) que pode comunicar entre si e ser controlada remotamente.

 

 

Mas infelizmente a novidade pode não ser tão boa assim se consideramos os efeitos – muito – prejudiciais da tecnologia 5G para a saúde humana.

 

 

O aumento significativo da exposição a EMFs (campos eletromagnéticos ou radiação eletromagnética) é o principal deles.

 

 

Num artigo, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncro (IARC) concluiu que, devido à quantidade limitada de pesquisas disponíveis, os EMFs são classificados como cancerígenos de classe 2B.

 

 

A IARC explica que os estudos de curto prazo em humanos que usam dispositivos emissores de EMF não são conclusivos. No entanto, em estudos com roedores, a radiação sem fio foi apontada como causa de câncro ou piora do prognóstico da doença. Houve alterações adicionais observadas no cérebro e barreira hematoencefálica nestes animais.

 

 

Uma revisão de 2017 demonstra claramente que a exposição excessiva a EMFs pode afetar, sim, a saúde humana, causando: Stresse oxidativo, mudanças nos níveis de antioxidantes, fadiga, dor de cabeça, diminuição da capacidade de aprendizagem e comprometimento cognitivo.

 

 

De acordo com o professor de bioquímica e especialista em efeitos de saúde EMF, doutor Martin Pall, os efeitos potenciais para a saúde incluem: Cegueira, perda auditiva ou surdez, grande aumento na infertilidade masculina com queda na contagem de espermatozoides, problemas do sistema nervoso, disfunção tireoidiana, disfunção do sistema imunológico, levando potencialmente à autoimunidade e baixa oxigenação do sangue.

 

 

Segundo ele, o impacto sobre as plantas, animais e insetos é tão grave, ou mais, do que o impacto sobre os seres humanos.

 

 

Pall acredita que a raiz do problema com o 5G é a falta de testes controlados dos seus efeitos potenciais sobre a saúde pública e o meio ambiente em geral (embora ele acredite que as pesquisas existentes sobre outras formas de frequências eletromagnéticas apontem o 5G como uma enorme ameaça).

 

 

As duas maiores preocupações para o 5G são a frequência (muito) mais alta e o aumento esperado na exposição para a maioria das pessoas.

 

 

Como mencionado anteriormente, o 5G vai operar com uma frequência de até 90GHz enquanto todas as gerações anteriores operam abaixo de 5GHz.

 

 

O aumento de “torres” ou células de antena através da comunidade também causará excesso de exposição. Essas células terão uma área de cobertura máxima de apenas 2 quilômetros (algumas apenas 15 metros). Portanto, muitas delas serão necessárias para áreas relativamente pequenas.

 

 

Mas, felizmente, é possível reduzir drasticamente a nossa exposição ao EMF. Se você quer apenas transmitir música ou vídeo de vez em quando, continue usando apenas o 4G e mantenha seus aparelhos distantes do seu corpo.

 

 

E tem mais: Caso você consiga obter o sinal com facilidade, não há motivo para o roteador Wi-Fi precisar estar em sua casa. Considere colocá-lo na garagem ou na varanda para reduzir os EMFs.

 

 

Na hora de dormir, mantenha os dispositivos longe dos quartos. Desligue o wi-fi à noite também. Isso pode reduzir a exposição a EMF em 33%!

 

 

Outra dica é: Se você precisar usar um dispositivo, mas não precisar estar conectado, ative o modo avião e considere a conexão por cabo em vez de usar o wi-fi.


fonte: Cura Pela Natureza

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