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 A “terapia das árvores” é uma corrente que utiliza essas novas descobertas. No entanto, há milhares de anos as culturas orientais já falavam sobre os benefícios para a saúde física e mental de abraçar as árvores e manter contato com as florestas. O Zen é uma dessas doutrinas que valoriza o poder de cura da natureza. 
  
 O pesquisador Matthew Silverston fez um estudo sobre as árvores e publicou um livro chamado ‘Blinded by Science’, onde desenvolve uma teoria interessante sobre o benefício de abraçar as árvores e estar em contato com elas. 
  
 Na publicação, Silverstone explica como o ato de abraçar uma árvore impacta o corpo humano. Conforme demonstrado nos estudos académicos utilizados por ele, trata-se de uma questão de vibração. Tudo vibra, em diferentes intensidades e formas, e isso afeta todo o nosso sistema biológico. 
  
 Para entender melhor como isso funciona, o autor usa o exemplo da água. Ao beber um copo de água, que possui uma vibração de 10Hz, a vibração do sangue é imediatamente afetada. O mesmo acontece com o contato com a natureza, principalmente pelo toque. 
  
 Os estudos mostraram que as vantagens de abraçar uma árvore incluem a melhoria da saúde mental, tratamento da hiperactividade, aumento dos níveis de concentração e tempos de reação, tratamento da depressão e dores de cabeça. 
  
 Essa troca de vibrações também parece ser uma explicação bastante plausível para a influência positiva que caminhadas no parque ou cuidados com uma horta têm no humor das pessoas. 
  
  
  “Entre o homem e a árvore existe um vínculo vital imperceptível que une os seus destinos”.  
– George Nakashima – 
 
  
  
 A terapeuta Helena Lambrou explica: "Para se encontrar, a pessoa precisa desligar-se dos problemas, colocar os pés na terra, ouvir os sons da natureza, o canto dos pássaros, o vento nas folhas, sentir que ela e a natureza são um. O ideal é encontrar uma árvore com a qual se identifique." 
  
 A evitar: As plantas com casca arrancada ou escritas são hostis. Árvores com fungos ou buracos estão doentes e também devem ser evitadas. 
  
 Uma investigação que analisou a relaçao entre espaços verdes e a saúde mental concluiu que "o acesso à natureza pode contribuir significativamente para o noso capital mental e bem-estar". 
  
 Até agora, acreditava-se que apenas os grandes espaços abertos tinham este efeito. No entanto, Matthew Siverstone demonstrou que são as propriedades vibracionais de plantas e árvores que trazem benefícios para a saúde e não apenas os espaços ao ar livro. Segundo este estudo, não é preciso tocar numa árvore para ser mais saudável, basta estar perto delas para um efeito positivo. 
  
 Vários estudos demonstram que as crianças mostram melhorias psicológicas e fisiológias significativas na sua saúde e bem-estar, quando estão em contacto frequente com plantas. Os mesmos estudos mostram que as crianças melhoram a nível cognitivo e emocional e são mais criativas quando brincam em zonas verdes.
 
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