Tornaram-se obrigatórias no combate à propagação do surto viral de COVID-19 mas ainda há quem as utilize mal. Alguns erros podem reduzir, em muito, a sua eficácia. Descubra alguns dos principais comportamentos a evitar aquando da sua utilização.
São o novo acessório de proteção pessoal. Tornaram-se obrigatórias em todo o mundo para travar a propagação da pandemia viral de COVID-19 que, a partir da China, se disseminou pelo planeta em 2020 mas, apesar da muita informação que tem vindo a ser divulgada ao longo dos últimos meses, ainda há quem as utilize mal. Alguns erros podem reduzir, em muito, a sua eficácia, alertam os profissionais de saúde. Descubra, de seguida, alguns dos principais comportamentos a evitar aquando da sua utilização.
1. Pulverizar a máscara com álcool ou desinfetante
Molhar a sua máscara com estes produtos vai reduzir a capacidade de filtragem. Os vapores do álcool e do desinfetante permanecem no tecido por um período de tempo prolongado, mesmo após as lavagens, podendo vir a irritar as vias aéreas superiores, especialmente no caso de quem sofre de doenças respiratórias crónicas, como é o caso da asma. As autoridades recomendam que se lavem na máquina com um detergente de roupa comum a uma temperatura de 60º C durante, pelo menos, 30 minutos.
2. Pousar a máscara em qualquer lado
Pousar a máscara em qualquer lado é outro erro. O ideal, quando a retira, com o cuidado de não tocar no seu interior, é guardá-la num dos invólucros ou numa das bolsas para o efeito que encontra no mercado. Após a utilização, as máscaras de uso único devem ser imediatamente descartadas. Se for reutilizáveis, devem ser lavadas. Em nenhuma circunstância, deverá encostá-la a alguma coisa ou colocá-la na carteira, sobre a mesa ou o balcão do café ou no móvel de entrada assim que entra em casa.
3. Colocar a máscara de forma incorreta
Apesar dos muitos tutoriais, ainda há quem não a saiba pôr corretamente. Para ser eficaz, uma máscara deve cobrir o nariz, a boca e o queixo. Tente não passar o tempo a tocar-lhe com as mãos ou a puxá-la para baixo, colocando-a ao nível do pescoço, por sentir algum incómodo, como se vê muitas vezes. Teste as várias alternativas no mercado até encontrar a que lhe confere maior conforto. São muitos os modelos à disposição, pelo que não tem desculpas para não descobrir aquele que melhor lhe convém.
4. Usar a máscara o dia inteiro
São, sobretudo, as pessoas que são obrigadas a trabalhar com ela que mais frequentemente cometem este erro. Independentemente de cirúrgica ou de tecido, uma máscara de proteção individual nunca deve ser mantida por mais de quatro horas seguidas. Deve, por isso, ser imediatamente substituída por uma outra após esse período de tempo. No caso de a molhar ou desta ficar transpirada, deve, também, trocá-la de imediato, já que, nesse estado, perdem praticamente toda a sua eficácia.
5. Brincar constantemente com a máscara
Esfregar os olhos, coçar o nariz, limpar a boca com as mãos, levar os dedos à cara, mexer na testa e/ou ajeitar o cabelo são comportamentos que repetimos diariamente sem nos apercebermos. No entanto, neste período de pandemia viral de COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 tocamos em muitas superfícies que podem estar contaminadas. Devemos, por isso, evitar mexer na máscara a todo custo, para não a infetar. Sempre que necessitar de a colocar ou de a retirar, toque apenas nos elásticos.
6. Esquecer-se de lavar as mãos
Lavar as mãos antes de colocar e de remover a máscara é absolutamente essencial. Porquê? Porque tocamos permanentemente em superfícies que podem estar potencialmente contaminadas existindo, assim, o risco de se ser infetado. Lavar bem as mãos com água e sabão ou com gel hidroalcoólico várias vezes por dia é um gesto que deve fazer parte integrante da sua rotina quotidiana, mesmo que não vá colocar a sua máscara. Mas, sempre que o fizer, não se pode mesmo esquecer.
fonte: Lifestyle Sapo - Saúde
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